No dia 11 de abril de
2012 foi realizado na UESB - campus de Vitória da
Conquista - o CONSEPE (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão), o qual tem como
finalidade definir as diretrizes para o tripé que
norteia a Universidade - ensino, pesquisa e extensão. Entre uma das
pautas do conselho estava a votação do calendário acadêmico para o ano de 2012.
Não havendo discordância para o início de 2012.1, o DCE (Diretório Central de Estudantes) ressaltou que
era necessária uma avaliação mais apurada do último semestre (no que tange ao
rendimento acadêmico d@s alun@s) e propôs postergar
a votação do calendário 2012.2. A finalidade era realizar um plebiscito
em que a comunidade acadêmica (que inclui tod@s
estudantes, professores e funcionários) expressasse o desejo de quebra ou de
continuidade das atividades do período 2012.2, ou, resumidamente, se seria viável ou não o gozo das férias
em janeiro ou em março de 2013. Infelizmente, a
maioria dos conselheiros decidiu pela votação sumária do calendário 2012.2, o
que invalidou/prejudicou a proposta do
plebiscito. Ultimado debate, passou-se a
uma segunda votação, e foi decidido que o segundo semestre de 2012 será
interrompido, com férias no mês de janeiro. Vale ressaltar que na segunda
votação o DCE se absteve, pois o entendimento
foi de que carecíamos de mais tempo para avaliar as
propostas e depois decidir os rumos do nosso calendário, o qual tanto implica no desenrolar das atividades
desenvolvidas em sala de aula.
Dessa forma, o que pretendemos ressaltar nessa nota é a forma como as decisões são tomadas
nos conselhos desta Universidade. A proposta do plebiscito foi apresentada pelo
DCE como uma possibilidade de desenvolver outra cultura na gestão na UESB. É bem verdade que na nossa comunidade não
existia um consenso quanto à quebra ou não do segundo semestre de 2012. No
plebiscito que realizamos on-line, por exemplo, ambas as propostas empataram, o
que reforçou a necessidade de o CONSEPE, levando
em consideração as múltiplas realidades de toda a comunidade, ter avaliado com
mais responsabilidade para depois decidirmos junt@s. O resultado desse processo
tem gerado insatisfação por parte do corpo discente, evidenciando a necessidade
de maior organização da nossa categoria em torno dos nossos anseios.
Cremos que a questão da democracia direta deve permear nossa
bandeira de lutas como forma de pressionar os órgãos superiores desta
universidade a levar em consideração as reivindicações de nossa categoria e
tornar mais justos os processos de decisão desta Universidade.
Diretório Central de Estudantes
Gestão Nada Será Como
Antes
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