quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Edital de Eleição

Já está aberto o Edital de Eleição para a nova gestão do Diretório Central de Estudantes da UESB - gestão 2012/2013.

Segue o link para o edital: http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=8489

Atenciosamente, comissão eleitoral do DCE

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A luta continua!


Fora Zilda!
       Ontem fez uma semana que fizemos o "Churrasco na Reitoria", podemos dizer que um dos atos políticos mais ousados que a nossa universidade já viu. Para quem não se lembra ou não sabe, o ato não foi uma simples farra, foi um aviso de que os estudantes da UESB estão acordados e não vão se submeter a ofícios e circulares sem que os assuntos sejam discutidos com toda a comunidade acadêmica. A mobilização fez parte da Jornada de Luta dos Estudantes da UESB, que ocorreu nos três campis de modos distintos.
    Quem estava lá lembra que marcamos com o reitor de sentar e discutir as nossas reividicações, que entre outras coisas, exige a liberação da livre circulação pelo nosso campus. Pois é, como todos perceberam a reunião não aconteceu, mas não desitimos e nem esquecemos, ela foi remarcada para a próxima quarta-feira, às 15h.
     Deve ter gente se perguntando " Cadê o restante das fotos do ato?", mas calma galera houve, eu diria, uns probleminhas técnicos, mas prometo postar no máximo até terça. De qualquer modo não deixem o sangue esfriar, fiquem com a gente nessa, precisamos de todos vocês para lutarem junto com a gente!

Aguentaram até o fim!


“Solidários, seremos união. 
Separados uns dos outros 
seremos pontos de vista. 
Juntos, alcançaremos a realização 
de nossos propósitos.”
Bezerra de Menezes






Natália Silva
DCE gestão nada Será Como Antes

terça-feira, 24 de julho de 2012

INFORME do DCE


 Companheiros,


Hoje, terça-feira 24/08, não acontecerá a reunião ordinária do DCE. O motivo desse cancelamento, é o fato da maioria dos coordenadores da gestão não estarem na cidade, pois se encontram nos seus respectivos Encontros Nacionais.
Para quem não sabe, não ocorreu a reunião com o reitor, Prof. Paulo Roberto, na última sexta-feira, ele justificou dizendo que por conta de imprevistos não poderia nos atender. A reitoria propôs que a reunião fosse essa semana, no entanto, por conta do mesmo motivo citado acima, optamos por remarcar a reunião para a próxima semana. Será na quarta-feira (01/08), às 15h.

Peço, encarecidamente, a compreensão de todos e me coloco a disposição para possíveis esclarecimentos.

Atenciosamente,


Natália Silva
Coordenadora de Administração e Organização do DCE
III Semestre de Comunicação Social/Jornalismo
nataliasilvamp@gmail.com

sábado, 21 de julho de 2012

Por uma UESB livre e popular!

A Jornada de Lutas dos Estudantes da UESB foi pensada depois de uma grande discussão a 

respeito do modo que a nossa universidade vem sendo tratada. Como pensar em uma universidade pública onde frequentemente a prefeitura de campus proíbe alojamentos para eventos de suma importância para os estudantes? Você sabia que recentemente essa mesma prefeitura emitiu um ofício circular decretando o fim do livre acesso a diversas áreas da UESB? Agora, o acesso será restrito e controlado pelos seguranças, e só permitido a pessoas autorizadas e identificadas!!! Tem mais, você sabia que é proibido fazer festas dentro da UESB?  E pode piorar, sabia que estudantes estão sendo abordados pela Segurança Patrimonial da universidade pedindo sua documentação por alegar “comportamento suspeito” enquanto transitavam pelos módulos? Pois é galera, é nesse contexto que surge a jornada, com o intuito de chamar a comunidade uesbiana pra luta, para reivindicar o direito que temos de circular por essa universidade, que é do povo, que é de todos nós! 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

1º de maio no cinema


E aí companheiros, pronto para mais debates acerca da sociedade contemporânea e dos movimentos sociais? Pois é, dessa vez tem novidade. É que isso tudo será discutido e mostrado através de filmes e mesas redondas com experts no assunto como os professores Dr. Antonio Thomaz Junior e o Dr. Marco Antonio Mitidieiro. O evento que se intitula "1° de Maio no Cinema" e vai acontecer na UESB, promete trazer muita arte e engajamento social entre os dias 17 e 18 de julho. E ai, vai ficar de fora?

CEB Campus





















Aos Centros e Diretórios Acadêmicos da UESB – campus de Vitória da Conquista.


CONVOCATÓRIA
CONSELHO DE ENTIDADES DE BASE (CEB) CAMPUS


Prezadas e prezados companheir@s membr@s de CA’s e DA’s da UESB, campus de Vitória da Conquista, o Diretório Central de Estudantes da UESB (gestão Nada Será Como Antes) vêm por meio desta, convocar tod@s @s representantes das entidades acima citadas para participar do Conselho de Entidades de Base (CEB) Campus, a ser realizado na cidade de Vitória da Conquista, no dia 16 (dezesseis) de julho do corrente ano, às 16:30h em primeira chamada, e às 17h em segunda chamada, no auditório I do Luisão, para deliberação de questões referentes ao movimento estudantil da Universidade.

Pontos de pauta:

1. Informes;
2. Mobilização do DCE nos dias 17, 18 e 19 de julho;
3. Repasses do CEB multicampi (realizado em Itapetinga);
4. Comissão eleitoral do DCE;
5. Regulamento para a campanha;
6. O que ocorrer.


Finalizamos desejosos de que todos participem desse importante CEB, e os membros do DCE se colocam a disposição para esclarecer qualquer dúvida a respeito.


Atenciosamente,


Diretório Central de Estudantes
Nada Será Como Antes – Vitória da Conquista

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Coletivo Feminista "Tieta do Agreste"

       Com o intuito de discutir e lutar pela pauta de todas as mulheres da classe operária do
mundo, que sofrem diariamente com violências físicas e psicológicas de parceiros, familiares e desconhecidos, algumas mulheres da luta feminista de Vitória daConquista, através de diálogos em comum resolveram por se organizar em um coletivo, o qual deram o nome de “Tietas do Agreste”. Compreendemos que a luta feminista é global e que deve respeitar a cultura e identidade local, nordestina, e por isso nos inspiramos na personagem de Jorge Amado.Tieta, inconformada com o lugar que lhe foi designado na sociedade, admitiu uma atitude de contestação e rebeldia, rompendo com os costumes e os valores da época, aspirando a liberdade de decidir seus próprios rumos!!!
      O nosso grupo, “Tietas do Agreste”, organiza-se com a proposta de estudos e ação, pois entende a necessidade das mulheres se aprofundarem nos temas e conceitos essenciais do feminismo, mas sem perder de vista a intervenção organizada na sociedade através de ações concretas que visem expandir e reverberar os estudos realizados, bem como contribuir para a transformação dessa realidade cruel e opressora que vivemos. Afinal, “quem não se movimenta não sente as correntes que as prendem”, já dizia Rosa Luxemburgo. 
      Por tanto, para cada espaço de formação sobre um tema específico, o grupo desenvolverá uma ação externa, que pode ser de diversas formas, seja um ensaio fotográfico, produção de jornais, intervenções urbanas, atos públicos... A proposta da mulherada é botar a cara na rua! Mostrar que tem vez e tem voz, para que as pessoas esqueçam esse papo de que “o machismo acabou”. Embora muitos direitos já tenham sido conquistados pelas mulheres ao longo da história, o feminismo permanece extremamente atual, visto que o patriarcado e o machismo apenas adquiriram novas roupagens e manifestações, porém mantêm-se firmes e expressam-se cotidianamente na vida de homens e mulheres, seja nos atos mais sutis e despercebidos, até os cruéis e violentos. No Brasil, a cada 15 segundos uma mulher é violentada, e a cada 2 horas uma mulher é ASSASSINADA!
       A próxima atividade do Coletivo será no dia 30/06, na UESB. Discutiremos um texto e faremos um ensaio fotográfico feminista. Será um espaço aberto para todas que quiserem participar. Interessadas entrar em contato: feministas-conquista@googlegroups.com
       Isso precisa acabar, é uma realidade com a qual não queremos conviver, por isso nos organizamos!


“Tiêta não foi feita
Da costela de Adão
[...]
Tiêta é a serpente
Que encantava o paraíso
Ela veio ao mundo
Prá virar nosso juízo...”
Coletivo Feminista "Tieta do Agreste"

domingo, 10 de junho de 2012

Mesa Redonda: Privatização do Esaú Matos

Galera,


        Na próxima terça-feira (12) acontecerá na UESB uma mesa redonda sobre a Privatização do Hospital Esaú Matos aqui de Vitória da Conquista. A discussão contará com a participação da Subsecretária de Saúde, Karina Brito, e do Presidente da OAB, Gutemberg Macedo Jr. A mesa está sendo organizada pelo Diretório Acadêmico de Medicina - DAM, e será às 18h no Módulo III (Luizão).
        Participem, pois será uma discussão muito importante para toda a região, já que o hospital é de abrangência regional, e também porque se trata do modo como o serviço público é tratado em nosso país.


O maior erro que um homem pode 
cometer é sacrificar a sua saúde 
a qualquer outra vantagem.
Arthur Schopenhauer
Natália SilvaDCE gestão Nada Será Como Antes

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Nota de apoio a paralisação dos discentes da UFBA


UFBA - Vitória da Conquista
    Há algumas semanas docentes e discentes de grande parte das Universidades Federais do Brasil começaram uma greve em favor de melhores condições de trabalho e reajuste de salários para os professores e por melhorias nas instituições de ensino que em boa parte se encontram precárias.
      Em Vitória da Conquista não podia ser diferente. Nesta segunda-feira (04) os estudantes do Instituto Multidisciplinar de Saúde/Campus Anísio Teixeira/ UFBA decidiram em Assembléia Geral fazer uma paralisação com indicativo de greve se as reivindicações não forem atendidas.  A insatisfação dos discentes parte das atuais condições de infraestrutura, ensino, pesquisa, extensão, assistência estudantil e autonomia da instituição.
      Por entender a importância da mobilização dos estudantes da UFBA a gestão Nada Será Como Antes do DCE/UESB vem através dessa nota demonstrar o seu apoio aos nossos companheiros e por sabermos também o quão difícil é enfrentar o descaso que a Universidade pública está sofrendo atualmente em nosso país.
    Desse modo nos colocamos a disposição para ajudar no que pudermos, e convidamos a comunidade Uesbiana para apoiar essa luta que ontem parecia ser só nossa, que hoje parece ser só deles, mas que na verdade sempre foi de todos nós, mesmo porque lutamos por uma só causa, a Universidade pública de qualidade!


Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte
.
 Hino Nacional Brasileiro



DCE UESB Nada Será Como Antes



domingo, 3 de junho de 2012

Nota do CARM sobre o veto às Turmas Especiais do PRONERA - PORQUE A UESB PERDEU O BONDE DA HISTORIA?


No dia 18 de maio foi reapreciada pela plenária do DCSA a criação de uma turma especial de Direito para beneficiários da reforma agrária. A votação terminou com 18 votos contrários à criação, 15 a favor, e 3 abstenções. Nós do CARM votamos a favor da turma, e viemos, por meio desta nota, falar sobre a oportunidade histórica que nosso curso e nossa universidade perderam.
Antes de expressarmos opiniões soltas pelos corredores, é necessário compreendermos a real natureza do Projeto, suas finalidades, seu funcionamento, sua importância acadêmica, política e social. As Turmas Especiais de Direito para beneficiários da Reforma Agrária se fundamentam numa parceria entre a Universidade, Ministério da Educação e o INCRA, por meio do PRONERA (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária), que é um programa do governo federal que tem por objetivo geral desenvolver práticas educativas ligadas à realidade do campo.. A turma garante aos camponeses/as, assentados/as e agricultores/as familiares tradicionais o acesso à educação superior, do qual foram historicamente excluídos/as, proporcionando-lhes o preparo técnico necessário e indispensável para assessorar juridicamente suas comunidades, contribuindo para sua legítima emancipação.
O ingresso à universidade acontecerá por meio de processo seletivo, mediante apresentação de declaração de entidades representativas dos trabalhadores rurais, atestando condição de agricultor familiar. Quanto à proposta curricular, a turma não fere a autonomia da Universidade, pois mantém a mesma grade do curso regular, mas com uma metodologia diferenciada, contextualizada com a realidade do campo. Além disso, o projeto tem orçamento próprio, e de forma alguma contribuirá para o sucateamento da Universidade. Pelo contrário, suas verbas poderiam se reverter em contratação de novos professores, compra de livros para a biblioteca, beneficiando toda a comunidade acadêmica – além de recebermos estudantes de todo o país e termos os holofotes jurídicos voltados para a UESB. A proposta amplia o leque de ações afirmativas em educação para comunidades do campo, que contrapõe a “elite” cultural (e econômica) que predomina nos cursos jurídicos de universidades públicas no Brasil.
Com a criação da primeira turma de direito, na UFG - Goiás, o MPF-GO ingressou com ação de inconstitucionalidade da turma e do PRONERA como um todo. O STF apreciou a lide e julgou ambos como constitucionais. Mesmo estando no nono semestre, dos 57 alunos da turma da UFG, 15 fizeram inscrição para fazer o exame da OAB e 10 passaram para a segunda fase. Seis desses foram aprovados e aguardam a colação de grau para iniciar as atividades de advocacia. Recentemente a UEFS e a UNEB aprovaram turmas especiais de Direito para os seus campi, e outras universidades como a UFPR tem caminhado no mesmo sentido.
Na verdade, enxergamos que como pano de fundo da discussão sobre a turma, está outro debate e forma de dominação: o Latifúndio do Saber. Sem-Terra professor, agrônomo, ou assistente social, é algo até plausível, contudo, para as elites, é inadmissível que exista Sem-Terra advogado, promotor ou juiz.
Nós do CARM lutamos todos os dias para que a UESB se torne uma Universidade Popular, cumprindo sua função social, e produzindo um conhecimento que sirva a população mais carente. Com o veto à criação da turma perdemos uma grande oportunidade de avançar nesse sentido.
Nossas ações continuam no sentido de proporcionar ao nosso curso uma formação mais critica e humanística, sempre atenta às demandas populares. Temos a convicção de que estamos do lado correto, o do povo pobre e oprimido! É com e por esse povo que lutamos! É a esse povo que o nosso curso deve servir!


Centro Acadêmico Ruy Medeiros

Gestão: A Luta é o Tempero do Meu Samba


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ocupa Banco do Brasil - MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores)


Na manhã do dia 30 de maio, dando continuação a sua jornada de lutas, o MPA – Movimento Dos Pequenos Agricultores ocupou mais um órgão público de 17 estados do país, e hoje foi à vez do Banco do Brasil, que no caso de Vitória da Conquista é gerenciado por um homem extremamente grosso e intransigente que atende pelo nome de Valdir Canguçu. 
Há anos os Pequenos Agricultores vêm sofrendo com a intransigência do referido gerente, que se negou por vezes até mesmo recebê-los para renegociação de suas dívidas, por isso estão em luta para que a gerência do banco seja mudada, com gritos como “aha uhu fora canguçu”, pediam a substituição do gerente. Os camponeses querem ainda poder abrir créditos no banco para financiar a agricultura que alimenta o Brasil, já que são proibidos a anos de realizar essa transição devido às dívidas que o banco se nega a renegociar.
Os lutadores e lutadores do MPA infiltraram-se na agência do Banco do Brasil um a um, e por volta das 11 horas da manhã o banco foi declarado ocupado. Com muita cantoria, gritos de ordem, bandeiras, violão e muita garra os camponeses permaneceram na agência por duas horas sem mínima manifestação do gerente ou do superintendente. Após muita insistência e descobrir uma mentira dita pelo gerente Canguçu que afirmou aos ocupantes que o superintendente não estava presente, dois companheiros foram então encaminhados para uma conversa no andar a cima da mobilização. Enquanto os companheiros da coordenação do movimento de Vitória da Conquista dialogavam com o gerente e com o superintendente a ocupação continuou na área dos caixas eletrônicos, com muita cantoria e gritos de ordem em nome das lutas do campo.

A intransigência do gerente da agência se mostrava em todos os momentos da ocupação. A polícia militar foi acionada assim que o espaço foi declarado ocupado, e como na maioria, se não em todas às vezes, se colocou ao lado dos poderosos, sendo completamente grosseiros com os ocupantes. Inclusive, dois policiais apareceram com metralhadoras, numa ocupação de cunho completamente pacífico. De um lado estava o povo que luta por direitos, do outro a polícia que viola direitos. Os ar condicionados foram desligados logo após ter dado início a ocupação a fim de incomodar ou fazê-los desistir, mas da luta do povo os camponeses não se retiraram. Foram ainda completamente proibidos de fazer uso dos banheiros do banco, banco do Brasil, dos brasileiros...(?)
Por fim, após três horas de ocupação os companheiros desceram com os informes da reunião. Foi acordado com o Banco que na tarde de amanhã (31 de maio), os camponeses poderão ir à agência para renegociar suas dívidas. Pagarão então 3% do valor da dívida e renegociarão o restante. Quando 20% da divida estiver paga poderão então fazer um novo crédito. O sistema de crédito usado pelos pequenos agricultores é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). O programa financia projetos individuais ou coletivos que gerem rendas aos agricultores e assentados da Reforma Agrária.
A luta se estenderá em Salvador, já que o Banco do Brasil se propõe a financiar os créditos do PRONAF somente para o monocultivo da mandioca, e o movimento entende todo e qualquer monocultivo como prejudicial à agricultura brasileira, a luta continua para que eles possam plantar todos os vegetais que desejam afinal ninguém se alimenta só de mandioca, e são os camponeses responsáveis pela alimentação de 70% da população brasileira.
Ainda em março foi aprovada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, a criação de um fundo de investimento para o agronegócio. Sim... Aqueles que produzem alimentos cheios de venenos, que prolifera o câncer, má formação de bebês, abortos espontâneos, entre tantos outros problemas a saúde humana. Há um investimento de 8 bilhões de reais para o agronegócio. Em sua jornada de lutas o MPA defende também a agricultura camponesa, livre dos venenos do agronegócio.

Se de dia os camponeses vão à luta, de noite se recolhem para estudar. Durante a jornada de lutas, os camponeses do MPA separam todos os dias um espaço para a formação dos seus militantes, pois entendem a importância da educação para todo e qualquer ser humano, espaços esses alguns dias facilitados por estudantes e professores da UESB. Fazem ainda uma crítica à educação brasileira, que está sendo sucateada pelos nossos Governantes, e ainda mais a educação no campo, que não conta com profissionais habilitados para trabalhar com as pessoas que têm realidades diferentes das criadas no meio urbano. Lutam ainda pela reabertura e melhoramento das escolas na zona rural, já que boa parte delas foram fechadas e as que ainda funcionam seguem cada vez mais sucateadas.



Laysa "Lalaay" de Gouveia
DCE gestão Nada Será Como Antes

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hoje tem CONSEPE!!!!!


Galera,
Logo mais, às nove horas da manhã no auditório do CAP, começa o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, o CONSEPE, segue a pauta do conselho.

  1. Aprovação de Ata;
  2. Homologações:
  3. Recomposição das Câmaras do CONSEPE;
  4. Indicação de uma Comissão para elaboração da proposta de alteração da Resolução         CONSEPE Nº 49/2001 que dispõe sobre Normas de Concurso Público para provimento de vagas no Quadro Permanente de Docentes da UESB;
  5. Solicitação do Departamento de Ciências Biológicas - DCB:  Relocação das disciplinas - Citologia Clínica e Imunologia Clínica; Microbiologia Clínica e Parasitologia Clínica; Microbiologia Industrial e Biocatálise do Departamento de Química e Exatas  -  DQE para o Departamento de Ciências Biológicas  -  DCB;
  6. Recurso do indeferimento da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação: Proc. 563347 - DCHL - Solicitação de Bolsa Auxílio para Licença Sabática - Prof. Raimundo Lopes Matos;
  7. Projeto de Reforma Curricular e Desmembramento do Curso de Artes em Licenciatura em Dança e Teatro.

Apesar de não está incluso no ponto de pauta, amanhã o DCE cobrará da administração da Universidade explicações à respeito da contratação de professores, já que temos recebido reclamações contínuas de estudantes insatisfeitos com suas graduações por estarem sofrendo com a falta de professores para ministrar as matérias necessárias para o bom andamento do curso.
Para que tal cobrança tenha maior efeito precisamos da presença maciça dos estudantes na plenária, já confirmamos a presença de estudantes de Comunicação Social, Economia, Geografia e Pedagogia, no entanto precisamos de mais força.
Venha fazer parte dessa luta que é de todos nós! 

Natália Silva
DCE gestão Nada Será Como Antes

Camponeses do MPA ocupam Receita Federal de Vitória da Conquista reivindicando direitos do povo do campo!

MPA marcha a favor de seus direitos enquanto camponeses
Os camponeses que se organizam no Movimento dos Pequenos Agricultores estão realizando a Jornada Nacional de Lutas, que vai de 28 de maio a 01 de junho. Dez mil lutadores e lutadoras fizeram protestos em 17 Estados do país e no Distrito Federal. Só na Bahia o movimento promoveu protestos em 3 órgãos públicos, reivindicando direitos que há tempos vêm sendo desrespeitados no Brasil.
Na cidade de Vitória da Conquista não foi diferente. Pela manhã do dia 29 camponeses e apoiadores se reuniram e marcharam nas ruas do centro da cidade levantando bandeiras e gritos de ordem até a Receita Federal, mostrando à comunidade urbana a cara do povo do campo.
A partir das 10 horas da manhã a Receita Federal de Vitória da Conquista foi ocupada pelos militantes do MPA. A ocupação e as negociações foram pacíficas, menos para alguns policiais federais, os quais agiram com truculência contra companheiros e companheiras; conta-se 5 agressões físicas devido a ação violenta desses profissionais.
Algumas das ações a serem cobradas ao Governo Federal:
* Solucionar definitivamente o problema do endividamento agrícola;
* Implementar um programa massivo de habitação rural;
* Criar uma linha de crédito subsidiado para a produção de alimentos;
* Fortalecer a CONAB com estratégias para a soberania alimentar brasileira;
* Transformar a PAA em Política Pública e ampliar seus recursos;
* Criar um programa massivo de pequenas agroindústrias tendo em vista as demandas            oriundas da PAA e PNAE;
* Criar um programa massivo de transição para a agroecologia;
* Reconhecer e criar um programa publico de pagamento por serviços socioambientais;
* Reabertura das escolas no campo e adaptação dos currículos para a realidade camponesa;
* Criar bolsa permanência para estudantes e recém-formados para que permaneçam no campo trabalhando;
* Ligação imediata de energia para todas as família cadastradas no Luz Para Todos;
* Cooperativas de produção de energia renovável;
* Criar mecanismo que permitam ao governo reação emergencial para problemas de catástrofes ambientais;
* Ajustar o funcionamento do PNAE;
* Implantação do bloco do Produtor rural em todo país;
* Manutenção e garantia de acesso das famílias camponesas a todos os direitos conquistados;
Os coordenadores do movimento mantiveram diálogo durante toda a ocupação com a direção da Receita Federal, e às 13:00h suas pautas foram finalmente atendidas. Foram encaminhados documentos contendo as reivindicações para os seguintes órgãos: superintendência de energia; SETRE; Embasa; CERB; SEINFRA; coordenação do programa “luz para todos”; CAR; e SEAGRI. Outros três documentos foram entregues às 15:00h com a presença dos coordenadores do MPA junto aos da Receita Federal, e serão encaminhados ao Governador Jaques Wagner, à SESAB e à SEC. Em Salvador, os companheir@s do MPA estão com diversas audiências marcadas.

O que é o MPA?
O Movimento dos Pequenos Agricultores é um movimento camponês de caráter nacional e popular. Um movimento de massas, autônomo de luta permanente. Organizado em grupos de famílias que produz alimentos saudáveis para o povo brasileiro, com respeito a quem produz, a quem consome e à própria terra, resgatando a identidade e a cultura camponesa.
Estamos nas ruas para reafirmar nosso compromisso com o campesinato e com os trabalhadores urbanos e cobrar ações do Estado brasileiro que garantam e fortaleçam a produção de alimentos no campo para a geração de renda das famílias camponesas e o abastecimento das famílias da cidade.

Laysa "Lalaay" de Goveia
DCE gestão Nada Será Como Antes

terça-feira, 29 de maio de 2012

ASCOM da UESB divulga Jornada Nacional de Lutas Camponesas do MPA


     No final dessa segunda-feira o site da UESB divulgou a Jornada de Lutas Camponesas do MPA, focando principalmente a participação de alunos e professores da instituição no evento. Segue a íntegra da nota escrita por Mariana Lacerda

Jornada De Lutas Camponesas do MPA
     Professores e estudantes da Uesb participam durante esta semana da Jornada Nacional de Lutas Camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O evento acontece entre os dias 28 de maio e 1º de junho e trata de assuntos voltados à temática do campo, como o uso de agrotóxicos e políticas públicas para o fortalecimento do campesinato, dentre outros. 
     Discentes e docentes participam dos principais espaços da Jornada que acontecem no Ginásio de Esportes Raul Ferraz, em Vitória da Conquista. Nesta segunda-feira, às 17 horas, será exibido o documentário "O veneno está na mesa"; terça-feira, no mesmo horário, acontecerá o debate sobre a "Criminalização dos Movimentos Sociais" e na quarta-feira, às 16 horas, o tema "Campesinato Brasileiro” será debatido entre os participantes. 
     Para mais informações sobre a Jornada e a participação de professores e alunos da Uesb no evento, acesse o blog do Diretório Central dos Estudantes.

domingo, 27 de maio de 2012

Jornada Nacional de Lutas Camponesas do MPA


        Entre os dias 28 de maio e primeiro de junho o Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA, que é um movimento camponês, de caráter nacional e popular, de massa, autônomo e de luta permanente, promove a sua Jornada Nacional de Lutas Camponesas.
        O movimento sente a necessidade de ir às ruas para afirmar o compromisso de luta com os trabalhadores urbanos, e cobrar ações do Estado brasileiro que garantam e fortaleçam a produção de alimentos no campo para a geração de renda das famílias camponesas e o abastecimento das famílias da cidade. O MPA também propõe resgatar a identidade, o modo de vida e os valores dessa classe que aparecem com diferentes rostos, nas diversas populações e regiões do Brasil.
       Por entender que a luta do movimento camponês merece total apoio e respeito a gestão Nada Será Como Antes do DCE/UESB convida não só estudantes, mas toda a comunidade uesbiana a participar e divulgar a jornada.
      Está presente na programação em Vitória da Conquista a exibição do documentário “O veneno está na mesa”, segunda-feira às 17h. A jornada conta também com a  participação de estudantes  e professores da UESB nos debates sobre a “Criminalização dos Movimentos Sociais”, na terça às 17h, e sobre o “Campesinato Brasileiro”, na quarta às 16h, respectivamente. (Tanto o documentário quanto os debates ocorrerão no ginásio de esportes Raul Ferraz, que fica no bairro Jurema, à 5 minutos do terminal de ônibus).
   Não deixe de participar, pois a sua atuação é muito importante para a causa camponesa. Para mais informações acesse o site do Movimento dos Pequenos Agricultores, http://www.mpabrasil.org.br/.

Natália Silva
DCE gestão Nada Será Como Antes
 *Texto baseado no material de divulgação da Jornada Nacional de Lutas Camponesas do MPA

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Notícias do CONSU






Mais uma vez os estudantes da Uesb mostram a sua capacidade de organização e a relevância da luta por uma política de permanência eficiente. Parabéns a todos e todas que acreditam na capacidade de luta da estudantada, pois graças a ela acabou de ser aprovado o orçamento do ano de 2012 da nossa Universidade.

A proposta inicial dada pela administração da Uesb para a assistência ao estudante universitário era de R$ 1.000.000,00, a qual visualizamos como insuficiente, conseguimos então adicionar mais R$ 500.000,00. A proposta do DCE foi baseada no valor acordado pelo movimento estudantil com a Reitoria, durante o período de greve. Vale ressaltar que, naquele contexto o Reitor em exercício, o Professor José Luís Rech, assinou um acordo com o movimento de efetivar 1% do orçamento de 2012 para a permanência.

Mesmo que não tenhamos conseguido atingir o quantitativo de 1%, que corresponde a cerca de R$ 1.700.000,00, nos felicitamos com a vitória de pela primeira vez na UESB destinarem o valor de R$ 1.500.000,00 ( que equivale a quase o dobro do que era destinado anteriormente) para o atendimento das demandas estudantis. Com isso teremos mais bolsas de alimentação, moradia e transporte, além de abrir a possibilidade de termos um restaurante Universitário servindo bandeijão a R$ 1,00, que corresponde a mais uma das lutas do nosso DCE. Parabéns a todos nós que acreditamos que dias melhores virão, a todos nós que ousamos lutar por um programa de permanência eficiente, que traga resultados concretos e imediatos e que possibilitem a continuidade dos estudos de boa parte do corpo discente da UESB! Estamos mostrando que com organização, paciência e dedicação, Nada será como antes!

Vale lembrar que as lutas não se encerram por aí... Juntamente com isso o DCE e demais estudantes continuam lutando pelas desburocratizações dos editais de acesso a assistência estudantil e reestruturação das resoluções que regem a mesma. Convidamos todos e todas para construir conosco uma Universidade melhor!


DCE gestão Nada Será Como Antes

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Para os Calourinhos

O que é o DCE?

O Diretório Central dos Estudantes é a nossa entidade representativa dentro da Universidade. É um espaço onde debatemos questões que envolvem a nossa categoria de estudantes e onde construímos ações em defesa da educação frente aos conselhos que decidem as questões de ensino, pesquisa e extensão dentro e fora da nossa Universidade.

Quem é o DCE?

O Diretório Central dos Estudantes da Uesb, gestão “Nada será como antes”, foi eleito após um período de 3 meses de greve e é composto de estudantes que se colocam contrários aos constantes ataques que vem sofrendo a educação em nosso Estado. Dessa forma, o DCE é composto por todas e todos que lutam por uma melhor qualidade em sua formação.

Quais as lutas atuais do DCE da Uesb?

Em primeiro lugar o DCE tem como objetivo buscar melhorias na política de permanência estudantil na nossa Universidade. Consideramos que o atual programa de permanência da Uesb não dá conta de atender nossas necessidades. No último edital de bolsas, por exemplo, foram oferecidas cerca de 200 vagas, distribuídas entre os 3 campi (Conquista, Jequié e Itapetinga) para cerca de 480 inscritos. Em nossa Universidade temos 9000 estudantes matriculados, muitos não têm acesso ao programa devido ao escasso numero de vagas e excesso de burocracia dos editais. Muitas vezes, esses empecilhos acabam forçando os estudantes a deixar a Universidade.
Nesse sentido, o DCE luta para que 1% das verbas da Uesb sejam destinadas ao programa de permanência estudantil. Hoje apenas R$800.000,00 são destinados ao programa, o que não é suficiente para atender a demanda de bolsas, restaurante universitário com bandejão a R$1,00 nos 3 campi e residência Universitária. 1% corresponde ao quantitativo de R$ 1.700.000,00. O orçamento da nossa Universidade vai ser aprovado no próximo CONSU (Conselho Superior Universitário), na próxima quarta-feira sendo importante que todos e todas ocupem este espaço afim de conseguirmos aprovar mais verbas para as demandas de permanência que nos estudantes apontamos.
Lutamos também pela democratização da nossa Universidade, pela mudança na composição dos conselhos a fim de dar mais voz ao estudante, lutamos pelo fim toda e qualquer opressão: contra o racismo, o machismo e a homofobia.

Como faço para participar?
Nos reunimos todas as terças às 17h na sala do DCE, no “módulo-de-dona-dalva”, além de ocupar todos os espaços: assembleias de cursos, Plano de Desenvolvimento Institucional, Comitê gestor da permanência estudantil, etc. Estamos sempre pela Universidade conversando, nos divertindo, estudando e realizando atividades de interesse da nossa categoria e desejando que vocês se juntem a nós nessa luta incessante em defesa de uma melhor qualidade na nossa educação.


Adriano "Driu" Caribé Cardoso Cardim
DCE gestão Nada Será Como Antes

Calourada Unificada 2012.1

Programaçao da CALOURADA UNIFICADA DO DCE


Segunda
Roda de Conversa sobre Movimento Estudantil
08:30 às 12:30/ 14:00 às 18:00h
Auditório Glauber Rocha

Aula Inaugural “Passei no vestibular, e agora?”
19:00 às 22:00h
Teatro Glauber Rocha

Terça (15/05)
Mini-curso: Saúde Pública no Brasil e o Papel do Estudante de Medicina
08:30 às 12:30h
Auditório I do Luizão
Oficina esportiva: Slackline
14:00 às 18:00h
Atrás do Módulo II, em frente aos Centros e Diretórios Acadêmicos
Mini-curso: Software Livre
14:00 às 18:00h
Laboratório de Engenharia de Software (2º andar UINFOR)
Mini-curso: Juventude e Revolução em Maio de 68
19:00 às 22:00h
Auditório II do Luizão

Quarta (16/05)
Oficina: Teoria e Prática Agroecológica
08:30 às 12:30/ 14:00 às 18:00h
Auditório II do Luizão
Oficina: Jornal Mural
Auditório do Módulo IV
Oficina: Técnicas em Teatro do Oprimido
08:30 às 12:30h
Restaurante Universitário

Quinta (17/05)
Oficina: Gênero e Feminismo
08:30 às 12:30h
Auditório I do Luizão
Oficina: Agitação e Propaganda
14:00 às 18:00h
Restaurante Universitário

Sexta (18/05)
Universidade Para Que? Universidade Para Quem? (roda de conversa/ Hip hop) - Levante Popular da Juventude
14:00 às 18:00h
Estacionamento em frente à Biblioteca

LEVANTE JUVENTUDE UESBIANA!!!



Atividade do LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE na Calourada Unificada da UESB.

Sexta 18/05 as 14:00 no estacionamento da biblioteca da UESB

_____
Roda de conversa com o tema: Universidade pra que(m)????

Vai rolar tambem 

*Oficina de Batucada de Lata
*Oficina de Stencil (levem suas camisas pra gente pintar)
*Apresentaçao de Hip Hop
*Apresentaçao e oficina de Breack
*Grafitagem
*Muita discussao e Agitaçao

COMPAREÇA
APAREÇA
CONSTRUA

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pedido de Apoio da UFRRJ

Os estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) após mobilização com cerca de 200 estudantes no dia 12 de Abril ocuparam o Hotel Universitário reivindicando a transformação do mesmo em dormitório feminino, o F6. E dado o tamanho do desafio que encontram a sua frente, pedem apoio para as entidades estudantis, juvenis, grupos organizados, CA's, DA's, executivas de curso e quem mais puder.
Segue o pedido:

"Estamos ocupando o hotel da Rural desde quinta passado para exigir que seja transformado em um alojamento feminino imediatamente. A manifestação foi interessantíssima, com batucada, muitos cartazes, animação.. Contou com umas ...300 pessoas e a ocupação está funcionando a todo vapor, com assembléias diárias, as comissões funcionando, gerando um grande debate na universidade, e com firmeza na disposição de não sair.
Agora os professores mais reacionários e o reitor estão começando a se articular para desmobilizar e desmoralizar a ocupação. Além disso, está correndo uma informação(não temos certeza ainda) que o ministério público está articulando uma ordem de despejo, o que por enquanto não achamos que vai ser essa semana, pois a reitoria ficaria extremamente queimada. Além disso, levamos a decisão de tornar o hotel em alojamento para o conselho universitário, um espaço que vai ser bastante importante.

Estou enviando em anexo uma carta de apoio que deve ser assinada pelo máximo organizações políticas de esquerda possíveis. Gostaria que vocês articulassem nos coletivos que fazem parte para que assinem a carta declarando apoio.

A resposta com a adesão deve ser enviada para o e-mail do DCE Rural até sexta de manhã, de preferencia: contatodcerural@gmail.com
ou dcerural@gmail.com"
Carta de Apoio à ocupação do Hotel Universitário da UFRRJ e sua transformação em Alojamento Feminino “F6”
"Nós organizações populares, estudantis, sindicais, movimentos sociais, partidos, apoiamos com essa carta a legítima mobilização dos estudantes organizados da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e a ocupação do antigo hotel universitário e sua transformação em um novo alojamento Feminino, o “F6”.

Pensar e lutar por uma universidade que garanta a estrutura necessária para que os filhos da classe trabalhadora tenham acesso e permanência na universidade, é tarefa de todos nós. Para tanto é preciso construir um projeto de universidade que contemple os interesses do povo brasileiro. A construção desse projeto é tarefa de todos que acreditam que a universidade deve ser do povo, e não de privilegiados. Não surgirá pronto e acabado, mas será fruto do protagonismo estudantil e das lutas populares. Terá o papel de democratizar e popularizar a educação.

Além disso, nos somamos aos estudantes da UFRRJ em sua luta por maior investimento na educação pública, pela reivindicação do destino de 10% do PIB nacional para a educação, o que possibilitaria uma maior qualidade nas universidades brasileiras."

Blog do DCE da UFRRJ:
http://dceufrrj.wordpress.com/

DCE gestão Nada Será Como Antes

segunda-feira, 16 de abril de 2012

1% para Permanência Estudantil

A Permanência Estudantil é sempre um tema muito polêmico nas Universidades de todo o país e não é á toa que também é uma pauta histórica do Movimento Estudantil Nacional. O suporte pra permanecermos na Universidade é parte do direito de estudar. Reivindicar Ru a 1 real ou Pela ampliação da  Residência Universitária é também lutar por uma Universidade de excelência, visto que uma Universidade que permite que um aluno abandone seu curso por falta de moradia na cidade ou por dificuldades de se alimentar não é a Universidade que queremos.

Discutir Permanência Estudantil é também discutir Orçamento. É impossível uma política eficiente de Permanência Estudantil dentro de um orçamento sufocado em que se encontram as Universidades. Portanto precisamos lutar por mais verbas para a Permanência Estudantil frente ao governo do estado para garantirmos o que reivindicamos.

Então, o que o DCE tá fazendo ?!

Atualmente o DCE reivindica 1% do orçamento para a Permanência Estudantil. Este índice, correspondente a R$ 1.700.000,00, foi inicialmente fixado pelo movimento grevista de 2011 – mobilizauesb. Naquele momento, o movimento estudantil entendeu que precisaríamos de no mínimo 1% para garantirmos o básico referente à permanência do estudante na Universidade: bandejão a 1 real, ampliação da Residência Universitária, aumento do número de bolsas, bem como reajuste dos valores. Como exposto na campanha eleitoral, o DCE tem defendido esta pauta em todas as instâncias cabíveis da Universidade.

O que temos até agora?

Numa conjuntura de crise econômica mundial, o Governo Federal promovendo cortes brutais nas áreas sociais (como sáude, educação, habitação),e a nível estadual com o Decreto do Jaques Wagner para as Universidades(aquele que corta em quase 30% a verba das estaduais e motivo central da greve de 2011) nosso orçamento está cada dia mais asfixiado. Entretanto, estamos ainda em luta pelo 1%. Até agora temos garantido R$ 1.500.000,00( em contraproposta ao R$1.000.000,00 proposto pela Reitoria) dentro da comissão que levará a proposta ao CONSU (Conselho Superior Universitário). Se garantirmos que o CONSU aprove R$1.500.000,00 nós quase duplicaremos essa verba em relação à 2011(que era de 800.000).
A luta pela Permanência Estudantil é prioritária, sobretudo para o movimento estudantil, visto que a condição primeira pra estudar é comer, morar e se locomover. Ninguém estuda com fome, ninguém desenvolve pesquisa  preocupado com o vencimento do aluguel. Portanto a defesa de mais verbas para a permanência é crucial para os estudantes. Continuaremos na defesa implacável desta pauta enquanto assistirmos colegas abandonarem seus cursos por falta de condições de permanecerem na universidade.


Maria Alice "Lilika" Oliveira
DCE gestão Nada Será Como Antes
“ ...Resistindo na boca da noite um gosto de sol...”

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota sobre a reunião do CONSEPE






No dia 11 de abril de 2012 foi realizado na UESB - campus de Vitória da Conquista - o CONSEPE (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão), o qual tem como finalidade definir as diretrizes para o tripé que norteia a Universidade - ensino, pesquisa e extensão. Entre uma das pautas do conselho estava a votação do calendário acadêmico para o ano de 2012. Não havendo discordância para o início de 2012.1, o DCE (Diretório Central de Estudantes) ressaltou que era necessária uma avaliação mais apurada do último semestre (no que tange ao rendimento acadêmico d@s alun@s) e propôs postergar a votação do calendário 2012.2. A finalidade era realizar um plebiscito em que a comunidade acadêmica (que inclui tod@s estudantes, professores e funcionários) expressasse o desejo de quebra ou de continuidade das atividades do período 2012.2, ou, resumidamente, se seria viável ou não o gozo das férias em janeiro ou em março de 2013. Infelizmente, a maioria dos conselheiros decidiu pela votação sumária do calendário 2012.2, o que invalidou/prejudicou a proposta do plebiscito.  Ultimado debate, passou-se a uma segunda votação, e foi decidido que o segundo semestre de 2012 será interrompido, com férias no mês de janeiro. Vale ressaltar que na segunda votação o DCE se absteve, pois o entendimento foi de que carecíamos de mais tempo para avaliar as propostas e depois decidir os rumos do nosso calendário, o qual tanto implica no desenrolar das atividades desenvolvidas em sala de aula.
Dessa forma, o que pretendemos ressaltar nessa nota é a forma como as decisões são tomadas nos conselhos desta Universidade. A proposta do plebiscito foi apresentada pelo DCE como uma possibilidade de desenvolver outra cultura na gestão na UESB.  É bem verdade que na nossa comunidade não existia um consenso quanto à quebra ou não do segundo semestre de 2012. No plebiscito que realizamos on-line, por exemplo, ambas as propostas empataram, o que reforçou a necessidade de o CONSEPE, levando em consideração as múltiplas realidades de toda a comunidade, ter avaliado com mais responsabilidade para depois decidirmos junt@s. O resultado desse processo tem gerado insatisfação por parte do corpo discente, evidenciando a necessidade de maior organização da nossa categoria em torno dos nossos anseios.
Cremos que a questão da democracia direta deve permear nossa bandeira de lutas como forma de pressionar os órgãos superiores desta universidade a levar em consideração as reivindicações de nossa categoria e tornar mais justos os processos de decisão desta Universidade.

Diretório Central de Estudantes
Gestão Nada Será Como Antes